18
Ago 11

 

O despertar do coma;

O despertar do futuro.

 

The Dead Zone é um romance escrito por um dos meus escritores preferidos: Stephen King, em 1979. Foi adaptado para o cinema em 1983 e à televisão numa série que contou com 6 temporadas, completando 80 episódios (2002/2007).

 

Por vezes, antes de publicar qualquer opinião, pesquiso primeiro pela Internet sobre o livro, para saber a opinião de outras pessoas sobre o mesmo, para perceber se eu concordo ou não com a opinião geral. Fiz isso para publicar este post porque já li este livro à uns anos e dos comentário que encontrei, aquele com que mais me identifiquei foi com a do Jorge Candeias, exactamente por ele ter reparado o mesmo que eu, pois no orelhão do livro podemos ler o seguinte:

 

"Uma obra que contém, no seu seio, o espírito da alta tragédia grega, penetrando no reino das mais intensas emoções macabras que também podem inserir-se na vida quotidiana.

É a história de um garoto que sofre um acidente, ao patinar no gelo. Vivo penetra num outro mundo: o da Zona Morta que lhe infere estranhos poderes: os de desvendar o futuro e, portanto, antever o terrível destino de alguns dos seus semelhantes."

 

Não. Não é nada disto. Isto é o que eu chamo de ser um comentário feito por um analfabeto que acabou de ler o livro. É que até a maneira como apresenta o acidente parece falsa.

 

John Smith é a personagem principal deste livro. Norte americano, jovem normal e com uma família normal, após ter estado com sua namorada Sarah, este sofre um acidente de viação grave, que o pôs em coma durante quatro anos. Stephen King mostrou mais sabor da sua genialidade ao descrever o acordar do coma John Smith onde não poupa nas dezenas de páginas e pormenores que nos fazem sentir como se as estivéssemos a viver e a sentir tudo o que os nossos olhos lêem.

 

John não podia estar mais confuso. Tudo indica estar bem com ele, excepto que teve quatro anos a dormir, ou seja, muita coisa aconteceu na sua "ausência" que ele fará o possível para recuperar. Mas não se fica por aqui. Outras coisas muito estranhas acontecem com ele. Por vezes, ao tocar noutro ser humano, ele consegue ver algumas imagens relacionadas com o seu futuro, situação que foi diagnosticada como ter a habilidade de entrar na Zona Morta do cérebro, apesar de involuntário. Um fardo que terá que viver com ele, se conseguir.

 

Um livro genial, que nos conta um modo de viver espectacular e fantástico; um relacionamento pesado, confuso e incongruente entre John e Sarah; uma luta patriótica pela pátria; um toque de fantasia e suspanse.  Tudo o que seria muito bom material para vários livros, num só.


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