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Jun 12

 

"Pensa num número e repara como eu conheço bem os teus segredos"

 

Viciante!!

É a primeira palavra que decido utilizar para caracterizar esta obra! Obra de estreia de John Verdon, este decide-nos mostrar uma obra das mais completas que tenho na minha colecção.

 

Um pouco sobre o livro, estamos a falar do Think Of A Number, que foi lançado em 2010 nos Estados Unidos da América e foi publicado em 24 países. Em todos eles as críticas foram muito positivas e toda a gente que leu esta obra, compreende o porquê do sucesso crítico deste exemplar.

 

Estamos a falar num livro que nos conta a estória de um recém reformado polícia de investigação de homicidios (Dave Gurney), vicianto no seu antigo ofício ao ponto de destablizar a sua relação amorosa de longa data, é contactado por um antigo colega da faculdade.

Foi contactado pelo seguinte motivo: este antigo colega que administra uma pequena casa que acolhe pessoas com certos problemas pessoais (ler mentais) tem sido contactado via correio. Estas cartas que têm recebido contém um significado muito especial pois prometem adivinhar o pensamento do receptor e, sem qualquer tipo de previsão e na mesma carta esta anexado num envelope mais pequeno e fechado o número que o tal colega aleatoriamente pensou. É aqui onde o mistério e a certeza da impossibilidade de se antever um número escolhido aleatoriamente se colidem e transforma este complexo enredo num dos mais simples romances policiais.

 

Este antiguissimo colega do Dave decidiu também contar com a ajuda do detective porque as cartas são acompanhadas de uma escrita de caracter amealador. Acontece que, nas instalações da casa morre a pessoa ameaçada. E é por aqui que quando pensavamos que todo este esquema das "cartas adivinhas" parece ser um assunto sem resolução, eis que acontece o homicidio com mais pistas possíveis e pre-meditadas e que, por fim, não levam a conclusão nenhuma! 

Parece-vos confuso?!? Pois parece, mas nem tudo o que parece, é.

 

A própria sinopse do livro invoca a comparação a Sherlock Holmes e a Poirot. Confesso que não li nenhuma matéria sobre nenhum dos dois, mas não tenho dúvidas nenhumas de que Dave Gurney é mais uma personagem a ser respeitada da investigação ficticional.

Um livro viciante, virtinginoso, invulgarmente simples e bastante claro com todas as situações em que a drama conduz o leitor.

Tenho mesmo que o dizer: Pensa Num Número é altamente recomendado! 

 

Prós:

  1. Viciante
  2. Carismático
  3. Desafiante e gratificante 

Contras:

  1. No fim irão sentir que "porque não pensei nisso?!?!?", o que não é um contra, de modo nenhum.

 

 

Sinopse:

 

Pelo correio chega uma série de cartas perturbadoras que terminam com uma declaração inquietante: «Pensa num número qualquer até mil, o primeiro que te vier à cabeça... Repara agora como eu conheço bem os teus segredos.» Estranhamente, aqueles que obedecem constatam que o remetente de tais cartas previu com precisão a sua escolha. Para Dave Gurney, um inspetor de homicídios recém-reformado da Polícia de Nova Iorque e amigo de um dos alvos das missivas, o que primeiro lhe pareceu um caso estranho depressa se transforma num complicado quebra-cabeças que levará a uma investigação em grande escala na busca de um pérfido assassino em série.

 

Convidado como consultor pelo gabinete do procurador, em pouco tempo Gurney consegue alguns avanços na descoberta de pistas que a polícia local negligenciara. Ainda assim, diante de um adversário que parece ter o dom da clarividência e antecipar-se a todos os passos, vê os seus melhores esforços dissiparem-se como areia por entre os dedos. Terá encontrado, ao fim de vinte e cinco anos de carreira exemplar, um adversário capaz de o vencer?

Considerado pela crítica internacional uma obra-prima do suspense, Pensa num Núm3ro dá-nos a conhecer uma personagem fascinante, capaz de rivalizar com Sherlock Holmes ou Poirot.

 


Um livro absolutamente fabuloso.
Terminei agora a sua leitura e fiquei fã deste autor.
E pensar que é apenas o seu primeiro livro!!
Boas leituras!
André Nuno a 22 de Abril de 2013 às 20:06

Obrigado pelo comentário André!
Já li a sequela deste livro: "Não abras os olhos", igualmente soberbo, viciante e intrigante.

Em breve comentarei sobre ele.

Cumps!
ChadGrey a 23 de Abril de 2013 às 23:13

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