Quando uma guerra e paixão se misturam,
poderá o final ser o mais feliz?
Lançado em 2004, A Filha do Capitão, romance magistralmente escrito pelo jornalista e escritor José Rodrigues dos Santos, tem como cenário a primeira grande guerra mundial.
Este livro dá vida ao Afonso Brandão, que estudou no seminário, mas por rebeldia e "falta de fé", não conclui o curso para futuramente ser padre com sucesso. Ingressou na Escola do Exército que lhe deu portas para no futuro ser o Capitão Afonso Brandão.
Paralelamente, a muitos quilómetros de Portugal, vive a bela e sensual francesa Agnés Chevallier. Filha de um enólogo que decidiu estudar medicina, viu a sua vida completamente alterada pelo destino chamado Primeira Guerra Mundial.
Capitão Afonso Brandão foi destacado para comandar uma companhia que fez missão nas trincheiras de Flandres. Foi quando chegou a França que conheceu o que se iria tornar o seu verdadeiro amor, a Agnés.
O livro é, por si, belo. Aborda vários termas desde "ciência vs. religião católica". Posso adiantar-me num pormenor que aprendi deste livro, que foi o de a religião católica ter proibido a prática de autópsias desde o século III até ao séc. XIV. Estamos a falar de mais de mil anos de ciência parada. Inúmeras curiosidades históricas como estas que referi se encontram e recheiam toda esta aventura que podemos ler n'A Filha do Capitão.
De fácil leitura e acessível a todos, aborda com mestria o insucesso que as forças militares portuguesas tiveram durante esta guerra. Perguntar-se-ão inúmeras vezes se o que o livro nos ensina é mesmo verdade, e tenho toda a confiança para dizer que sim, é mesmo verdade.