O "Mestre do Terror" a escrever livros românticos?
Resulta... E muito...
Em meados 2006, saiu um livro chamado: Lisey's Story, escrito pelo meu escritor preferido Stephen King. Depois de ler algumas notícias, onde vi referido este livro como um livro "romântico", pensei logo: "Pronto, já está a escrever só por escrever... Já sabe que o seu nome vende...". Como me arrependo de ter pensado isto.
Depois li declarações de Nicholas Sparks ("A História de Lisey é [...] protagonizada pelas personagens mais vivas, comoventes e credíveis que eu já vi na literatura actual.") e Nora Roberts ("A História de Lisey é um livro brilhante. Um livro sombrio e desesperado. Com A História de Lisey, King alcançou mais um feito. Partiu-me o coração.") onde suas palavras demonstram toda a emoção que sentem pelo livro. Bem, sendo o escritor que é, terá que ser de leitura obrigatória para mim; depois de ler estas declarações, ficou leitura obrigatória2.
Após vinte e cinco anos de casamento, Lisey Debusher perde o marido Scott, um romancista famoso que chegou mesmo a ganhar um prémio Pulitzer. Mas ao que tudo indica, Scott deixa várias pistas para Lisey as seguir, após sua morte. Estas pistas a levarão a uma viagem vertiginosa e assustadora ao passado e a Boo'ya Moon (mundo imaginário onde Scott se refugiou na sua terrível e dura infância).
Depois da morte de Scott, Lisey tem a responsabilidade de combater os demónios do seu falecido marido, num mundo assustador e sombrio, perturbador e terrivelmente ameaçador.
A História de Lisey é o livro mais espectacular que já li. E Stephen King prova, mais uma vez, que veio para fazer história na literatura mundialmente. Com este livro, S. King cria o novo género literário, inexistente e único até então, que é "Thriller Romântico". Se pensavam que seria impossível (como eu) desenganem-se (também como eu). Livro mais que recomendado, e tenho pena que cá em Portugal os livros que se vendem são aqueles que mostram sempre alguns argumentos contra a Igreja, que também podem ser bons livros, mas tem de haver espaço no mercado e nas nossas bibliotecas pessoais livros pioneiros e desta natureza.